quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Dos olhos
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Soneto de Hipocrisia
Era inverno, noite fechada, fria e chuvosa
Embaixo da marquise encharcada a tremer
Uma menina aos prantos tentando entender
O porquê de a vida lhe ser tão maldosa
E um homem que por ali passava
Vendo a cena, franze o cenho horrorizado
E tomado é por tanta raiva
Que a Deus acusa de mascarado
Pobre homem "superior" à divindade
Tão irrisório é o seu sentimento
Que não dura mais que um momento
E segue a vida em total imparcialidade
Faz-se silêncio, cessa o pranto, finda o tormento
Renasce a menina à paz da eternidade.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Soneto de Incerteza
Ah meu Deus, meu peito não aguenta
Essa angustiante e imensa dor
Não há na Terra igual tormenta
Que a incerteza de um amor
Ao declarar-lhe em louvor
Todo o amor que me alimenta
A inconstância da amada traz temor
E a angustia n'alma só aumenta
Ah minha doce e amada criatura
Quem dera ouvir-te em verdade
Que me amas e que não é desventura
Que a incerteza não era realidade
Mas se a imparcialidade na tua face perdura
Prefiro um "não" a sofrer toda a eternidade.
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